Manguinhos
todo ano
o Oceano
amplo espaço
para o vento
o barco
o tempo
calmaria
temporal
e tempestades
no mar a alga
o sal
o peixe
abissal
entre os corais
em mim
tudo é mar
da foz ao cais
meu barco/corpo
flutua tuas marés
entre/navios
beber teu sal
pra re/nascer
de outra fonte
o infinito
é logo ali
do outro lado do horizonte
Artur Gomes
numa trilha de bike hoje pelo litoral percebi que o
amor é transe corporal muito além do mar de sal que me lambe as coxas entre a mata e o manguezal de Rio das Ostras
Gigi Mocidade
cabeça
ando me deliciando com a poesia de Adélia Prado onde o sagrado e o profano brincam de desencapar fios elétricos como pedras na carne e esporas ao vento Adélia tem medo de chuva de relâmpios casca de manga medo de certos bicho que não fala pra não ter que lavar sua boca com cinza.
Artur Gomes
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